quarta-feira, 24 de junho de 2009

Boa samaritana

A verdade é que eu tava de saco cheio do "amor-bandido" aprontar todas e mais algumas com a minha cara. Eu queria namorar alguém legal, bem diferente do outro. Foi assim que meu marido entrou na minha vida. Era uma quinta-feira de noite, eu tava de bobeira na casa da Helô e ele chegou lá também com o irmão dela. Eu joguei todo o charme do mundo!!! Tinha um diário da Claudinha, irmã da Helô em cima da mesa e eu falei que era meu, que se ele lesse saberia de todos os meus segredos (detalhe:o diário tava em branco)e naquela brincadeirinha de me dá não dou, vou ler não vai, rolou uma paquerinha, mas ele logo saiu com o Marco Aurélio. Eu e Helô lóóóógico que fomos atrás deles, mas não achamos. Voltamos pro nosso bairro e paramos num bar que era o ponto de encontro da turma. Assim que entrei vi que ele tava lá e ficamos um olhando pro outro mas fingindo que não, sabe como é, né? Pura perda de tempo...mas tão gostoso!!! Sei que lá prás tantas o Marco Aurélio veio com uma conversa que o Bill (era o apelido do marido na época) só daria uma carona pra eles se eu fosse junto também. Como boa samaritana que sou, aceitei fazer o sacrifício. Ele tinha um carro tipo picape e os meninos foram lá atrás. Sei que quando ele foi me deixar em casa veio me dar beijinhos no rosto pra se despedir e eu roubei um beijinho na boca. Beijinho não, um selinho mesmo e só. E foi assim que começou o romance...

1 comentários:

Aldrin Iglesias disse...

Começa simples e depois fica complicado... Brincadeira!

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